sexta-feira, 25 de abril de 2014

Helder Fráguas

Alternadores são equipamentos que funcionam de acordo com o fundamento da indução eletromagnética, transformando energia mecânica em energia elétrica. São utilizados em diversas áreas, desde geradores de energia portáteis a automóveis e usinas hidrelétricas.
Energias Renováveis são as provenientes de fontes naturais, como sol, o vento, a chuva, as marés e a energia geotérmica, entre outras.
Barra Auto Escape é uma oficina automotiva situada à rua Gerônimo Gonçalves, número 1099, Centro, Barra de São João – RJ. Funciona desde 1995 e presta serviços de mecânica rápida, como troca de óleo, filtros, escapamentos e silenciosos. O telefone lá é (22) 2774-5635.
José Alexandre de Freitas, mais conhecido como “Zé Tainha”, nasceu no dia 05 de dezembro de 1959, em Macaé – RJ. Recebeu esse apelido ainda na infância, pois quando seu pai ia mergulhar levava os filhos junto e os amarrava a uma corda, soltando-os na correnteza da foz do Rio São Joãopara eles aprenderem a se defender. Eram os únicos que mergulhavam na Prainha! Como José Alexandre era o menor, magrelinho e comprido, os colegas do pai começaram a dizer que ele nadava feito uma tainhota, dai começou a história da tainha... Mais tarde, já trabalhando como mergulhador profissional, teve que ser readaptado pelo INSS diante dos problemas de saúde que adquiriu com a vida de embarcado, então virou mecânico. Nas horas vagas gosta de mergulhar e surfar. É casado com a professora Marcilene de Freitas há 26 anos e tem dois filhos.
Entre os dias 3 e 7 de junho de 2013, no Parque dos Pássaros de Rio das Ostras, promovemos a 3ª Edição da Exposição Consciência Sustentável, evento cuja documentação você pode conferir aqui. Entre as peças apresentadas, chamou a atenção de pessoas de todas as idades a bicicleta que gera eletricidade, tecnologia social facilmente replicável (como você pode ver na explicação que acompanha última foto dessa postagem), desenvolvida com materiais reaproveitados e retirados quase em sua totalidade da Barra Auto Escape, a oficina mecânica do Zé Tainha.

Helder Fráguas

Realizou-se no dia 7 deste mês, em São Paulo, uma licitação do Projeto de Transmissão em Alta Tensão (UHC) da Usina Hidroelétrica de Belo Monte. A aliança organizada pela empresa chinesa, State Grid Brazil Holding (SGBH) e a Eletrobras ganharam a licitação. Este é o primeiro projeto ultramarino de transmissão de energia em Alta Tensão por uma empresa chinesa fora do país.
O projeto de transmissão da Usina Hidroelétrica de Belo Monte é uma linha de transmissão de 800 kV. A linha tem a função de transmitir recursos hidroelétricos do noroeste do país para o centro de carga no sudeste. O investimento total do projeto vai alcançar cerca de 4,4 bilhões de reais (1,1 bilhão de dólares), o empreiteiro desta obra irá construir uma linha de transmissão de 800 kv e mais duas estações de conversão. A obra vai durar cerca de 46 meses, e a concessão do projeto é de 30 anos.
A potência instalada da Usina Hidroelétrica de Belo Monte é de 11000 MW, a obra vai ser concluída em 2017. Até 2013, o grupo SGBH comprou 12 empresas brasileiras que têm a concessão de transmissão. Assim o grupo chinês tornou-se o quinto maior operador de eletricidade. O sucesso da licitação desta vez vai promover a exportação das técnicas avançadas de transmissão em alta tensão, trazendo também mais oportunidades para a exportação de equipamentos elétricos.
O Brasil é um país com grande consumo de eletricidade, mas a maior parte do mercado foi ocupado pelas empresas locais. As de capital estrangeiro tais como Energias de Portugal e E.ON da Alemanha têm uma influência muito fraca no país sul-americano.
Entretanto, a cooperação entre a China e o Brasil neste setor também é pouca. Houve empresas chinesas que exportaram equipamentos de produção e geração elétrica para o Brasil ou construíram em conjunto estações de produção elétrica gerada por carvão, mas todos esses projetos não tiveram uma dimensão significativa. Até 2013, o grupo SGBH entrou no mercado brasileiro, o grupo chinês comprou sete empresas de transmissão do grupo espanhol ACS. Em dezembro de 2012, a empresa chinesa ainda assinou memorandos com a Eletrobras para desenvolver as cooperações e intercâmbios no setor. Em dezembro de 2012, a aliança organizada pelo grupo SGBH e Companhia Paranaense de Energia (COPEL) ganhou a licitação sobre a concessão do projeto de transmissão no Rio Teles Pires.
Segundo os dados divulgados pelo SGBH, até 2013, o grupo teve 12 empresas com concessão para produzir eletricidade no Brasil e possui uma linha de transmissão de 6 mil quilômetros, e mais dois projetos estão em construção.
O ano de 2014 é um ano importante tanto para a China como para o Brasil no mercado de eletricidade. Anteriormente, a maior parte do investimento chinês era destinado ao setor de transmissão elétrica, mas o setor de produção de eletricidade do Brasil tem também uma grande potência, especialmente no setor hidroelétrico. As empresas chinesas já tiveram várias oportunidades. Além disso, o Brasil mostrou uma atitude aberta para receber as empresas chinesas em que pode promover também essa cooperação bilateral. Por isso, é razoável apontar que a cooperação no setor da eletricidade entre a China e o Brasil irá ter um grande desenvolvimento no futuro.

Helder Fráguas

No último dia 13 de fevereiro, uma residência localizada em Belo Horizonte, passou a gerar pelo menos 50% da energia necessária para o seu funcionamento. A tecnologia utilizada, mais conhecida por geração fotovoltaica, é pouco usual em nosso país devido a falta de uma política energética consistente que privilegie ações em prol do meio ambiente.
Este sistema é muito comum nos Estados Unidos e na Europa e ganha mercado na China, Cingapura, Austrália e Índia onde os governantes já perceberam que a geração de energia tradicional está no limite de fornecimento.
No Brasil a geração de energia é proveniente da força das águas que são represadas em grandes lagos mas quando o assunto são fontes alternativas ainda estamos caminhando a “passos de tartaruga”.  Algumas universidades e concessionárias têm feito projetos considerados tímidos, quando comparados com outros países.
Para se ter uma idéia, na Alemanha o incentivo parte do governo que obriga as concessionárias a comprarem toda energia elétrica de fontes alternativas produzida por empresas e residências. E o valor desta compra é superior ao praticado pelas concessionárias que fornecem energia elétrica.
Esta política agressiva proporcionou ao país um “boom” de crescimento em energia fotovoltaica com milhares de residências instalando módulos solares. Lá, já existe cerca de 10 GW (Gigawatts) de capacidade de energia solar instalada. No Brasil, este número ronda a casa dos 20 MW (Megawatts), ou seja 500 vezes menor.
Além deste incremento energético, outros ganhos secundários também são impactantes nos resultados da economia dos países tais como a geração de milhares de novos empregos, a redução da emissão de CO2 na atmosfera e a vinculação, pelas empresas, de uma imagem verde.
Helder João do Carmo Silva Fráguas
Em países como a Índia onde não existem muitas empresas do setor solar, o governo encontrou outras maneiras de incentivar a tecnologia verde, sendo a mais importante a eliminação de impostos e taxas para importação de equipamentos. Com esta política o país esta conseguindo manter o fornecimento energético com menos poluição e agressões ao meio ambiente.
No Brasil, que não fabrica placas fotovoltaicas, qualquer importação é taxada em quase 80% do valor do equipamento, devido aos costumeiros impostos, taxas, custos de transportes, despachantes, dentre outros, encarecendo qualquer ação em prol do meio ambiente. Acredita-se que, mais cedo ou mais tarde, o governo vai perceber que o sol tão abundante no país é nosso aliado na guerra contra a falta de energia elétrica que novamente está nos rondando. Lembram-se do “apagão” de 2002?

sábado, 20 de julho de 2013

Helder Fráguas

Energia Solar
Nas últimas três décadas, o aproveitamento da energia solar para aplicações diversas tem sido bastante destacado, especialmente em países tropicais e subtropicais, como o Brasil, que dispõem de condições excelentes de radiação solar ao longo do ano. As experiências visando a utilização de energia solar para diversos fins datam de tempos remotos. A história registra que, no século I, Herão de Alexandria já havia construído um dispositivo para bombeamento de água empregando o calor do sol como fonte térmica. 

O uso direto da energia solar tem três atrativos principais: primeiro, sua capacidade de renovação, quase infinita, considerando a escala de tempo humana. Segundo, está relacionada com a proporção menor de impactos ambientais, quando comparada com aqueles provenientes da exploração e do uso de energias fóssil e nuclear. O terceiro é a viabilidade de aplicação junto às fontes consumidoras, o que elimina a necessidade de transporte através de grandes distâncias.

O uso direto da energia solar pode ser feito de duas formas: como fonte de luz e calor ou para produção de eletricidade. Uma maneira de aproveitar mais eficientemente a energia solar incidente é através do uso de coletores térmicos, dispositivos capazes de transformar a luz do sol em calor, que pode ser utilizado diretamente no aquecimento de água para consumo doméstico. Outra maneira é converter a energia solar diretamente em energia elétrica, utilizando células fotovoltaicas revestidas de semicondutores que, ao absorver luz, produzem uma pequena corrente elétrica.

Devido aos elevados custos de fabricação e manutenção, a utilização dessas células não oferece vantagem para extenso uso comercial, a não ser em pequenas usinas elétricas em regiões muito distantes de geradoras hidro ou termoelétricas. Atualmente, existem projetos de produção de eletricidade via satélite, captando e convertendo a energia solar, por meio de grandes painéis ao redor do planeta, em eletricidade que será transmitida para a Terra por microondas. 

O uso indireto da energia solar ocorre através do aproveitamento da biomassa, do vento, das marés, dos gradientes de temperatura da água oceânica, dos combustíveis vegetais e fósseis.
Helder João do Carmo Silva Fráguas, filho de Helder da Silva Fráguas e de Maria Fernanda Monteiro Cortes do Carmo Fráguas, nascido em 10/2/1966, em Lisboa, morada: Av. D. João II, Lote 01.19.03-E, 17º andar L, 1990-086 Lisboa, telefone: 212025054, diploma de licenciatura passado pela Universidade de Lisboa, em 1990, referente à Faculdade de Direito de Lisboa, cédula profissional da Ordem dos Advogados nº 10114L, carta de condução nº L-324975, emitida em 14 de Maio de 1984, cartão de cidadão nº 83703215, contribuinte nº NIF 27749714.
Biomassa
Cerca de 0,02% da energia solar incidente sobre a Terra é utilizada no processo biológico da fotossíntese que transforma a energia luminosa recebida em energia química. Esse processo é o responsável também pela formação de biomassa que constitui uma fonte de energia renovável aproveitada de muitas maneiras: na forma de alimento (carnes, frutas, peixes, legumes, etc), como combustível direto (lenha, casca de babaçu, bagaço de cana, gás natural, etc) e combustível indireto por meio de óleos vegetais (mamona, soja, dendê) e de álcoois (etílico e metílico convertidos da madeira, da cana-de-açúcar, do sorgo sacarino, da mandioca, etc). 
Os óleos vegetais e os álcoois possuem capacidade para substituir o óleo combustível e a gasolina, respectivamente. Ainda existem possibilidades tecnológicas para realizar conversões fotoquímicas, promovendo a dissociação da água por intermédio das algas, o que poderá vir a ser, no longo prazo, uma forma de obter hidrogênio combustível. 
O biogás oriundo da biomassa é uma fonte de energia relativamente barata, renovável e eficiente, além de não poluente. O subproduto desse processo é um excelente fertilizante. Outra vantagem é o aproveitamento de um material que, para ser eliminado ou tratado, necessitaria de mais consumo de energia. Os problemas mais críticos para a produção do biogás são os controles do pH e da temperatura durante o estágio final de degradação dos resíduos orgânicos. 
A cana-de-açúcar e o sorgo sacarino são exemplos de vegetais com boa eficiência de conversão, o que os torna, potencialmente, matéria-prima para a extração de álcool. O processo de obtenção dos álcoois etílico e metílico, com a fermentação e destilação de vegetais como a batata, a beterraba, o milho, a cevada e outros cereais, é conhecido há muito tempo. No entanto, seu uso como combustível é muito recente, datando da Primeira Guerra Mundial. No Brasil, o Plano Nacional do Álcool - PROÁLCOOL - mostrou uma perspectiva de obter um combustível automotivo substituto, reduzindo em setenta por cento o consumo de gasolina. 
Para a geração de eletricidade, em média e larga escala, ainda não há condições de competitividade da biomassa com os combustíveis fósseis, em vista dos custos econômicos. Também persistem alguns problemas no que se refere aos processos de manejo e conversão. Para pequenas populações dispersas, no meio rural ou em localidades isoladas, onde as condições de extensão da rede elétrica e a logística de transporte de combustível são mais difíceis, a biomassa pode resultar na solução menos dispendiosa, garantindo ainda o aproveitamento dos próprios recursos locais. O Brasil utiliza para cultivo agrícola somente 7,5% dos 851 milhões de hectares de terras que possui. A implantação de cultivos de biomassa pode ser uma alternativa lucrativa para os proprietários rurais que poderão utilizá-los, como cultivo complementar, na geração de energia para consumo próprio e ainda prover uma fonte de renda adicional para a agroindústria e o setor moveleiro circunvizinhos. 
A utilização de biomassa, para fins energéticos, é tão antiga quanto a própria civilização. Até o século XVIII, a principal fonte de energia era a lenha. Nos séculos XIX e XX, com a progressiva introdução comercial dos combustíveis fósseis, a biomassa assumiu um plano secundário na matriz energética global, entrando na lista das fontes de geração consideradas alternativas, junto com as energias solar e eólica.

Energia Éolica
O vento, assim como a água, foi uma das fontes de energia mais utilizadas pelo homem. Restos de um barco a vela encontrados em um túmulo sumeriano, datado de 4000 aC, são os indícios do primeiro uso histórico da energia eólica pela humanidade. Contudo, foram os fenícios, pioneiros na navegação comercial, que começaram a utilizar, por volta de 1000 aC, barcos movidos pela força dos ventos. As embarcações movidas a vela evoluíram até o desenvolvimento das caravelas no século XIII e dominaram os mares até o começo do século XIX, quando surgiu o navio a vapor. 
Há indicações, a partir do século X, que apontam o uso de moinhos de vento para bombear água e moer grãos. Durante os dois séculos seguintes, os moinhos foram projetados de acordo com as condições geográficas para obter melhor aproveitamento do sentido predominante dos ventos, mantendo o eixo motor numa direção fixa. Na Holanda, durante o século XV, começaram a surgir moinhos com cúpula giratória, que permitia posicionar o eixo das pás na direção dos ventos. Com a Revolução Industrial, os moinhos de vento sofreram modificações para se adaptar à velocidade constante necessária para manter o ritmo de produção. Neste período são criados os primeiros sistemas de controle e de potência que permitiram aperfeiçoar e integrar os moinhos de vento a estas unidades produtivas. 
A descoberta de novas tecnologias e o aperfeiçoamento desses sistemas evoluíram até chegar às atuais turbinas eólicas que vem sendo empregada em larga escala nos países desenvolvidos desde o início da década de 1990, normalmente com subsídios governamentais. 
As pesquisas atuais se concentram nos novos materiais que permitam desenvolver turbinas de maior porte, com potência maior que as existentes (2 MW). Na costa oeste dos Estados Unidos, no norte da Alemanha e na Dinamarca, a energia eólica funciona como complemento à geração elétrica convencional. A região litorânea brasileira, em particular no Nordeste em função dos regimes de bons ventos, é considerada apta para instalação de parques eólicos. No litoral do Ceará, já estão instalados mais de 15 MW de geração eólica complementar à rede, a maioria por iniciativa privada.





Pilhas Combustível
Devido à alta eficiência e as baixíssimas emissões de ruído e poluentes, a aplicação de pilhas combustível, também chamadas de células combustível, para geração de energia elétrica e propulsão de veículos pode vir a ser um dos grandes avanços tecnológicos da próxima década.
De maneira semelhante às baterias, essas pilhas convertem a energia química de um combustível (hidrogênio) em eletricidade na forma de corrente contínua. No entanto, não descarregam nem necessitam de recarregamento periódico; a produção de eletricidade se mantêm enquanto existir suprimento de combustível e de oxidante para formar a reação. Como a essência do processo é inversa ao da hidrólise, os produtos gerados são basicamente energia elétrica, calor e água, e uma quantidade muito reduzida de poluentes (óxidos de nitrogênio e enxofre, hidrocarbonetos e carbono).
Apesar de terem concepção teórica conhecida desde meados do século XIX, as pilhas combustível não tiveram desenvolvimento comercial até 1950 devido a problemas com materiais e ao conhecimento científico limitado sobre as reações eletroquímicas necessárias. Nessa época, em função da necessidade de dispositivos compactos de geração de energia como suporte aos projetos de exploração espacial, as pesquisas de pilhas combustíveis foram retomadas. Depois disso, Estados Unidos, Japão e Europa investiram em diversos projetos para torná-las atrativas comercialmente.
Além da alta eficiência e dos níveis muito baixo de emissões poluentes, essas pilhas possuem atrativos operacionais pela montagem em unidades modulares compactas, pré-montadas na fábrica com pequeno tempo de construção, e possibilitam complementar a capacidade existente de operação, reduzindo a demanda de picos e perdas de energia.




ENERGIA EÓLICA

Pode ser difícil considerá-lo assim, mas o ar é um fluido como qualquer outro, exceto que suas partículas estão na forma gasosa em vez de líquida. Quando o ar se move rapidamente, na forma de vento, essas partículas também movem-se rapidamente. Esse movimento significa energia cinética, que pode ser capturada como a energia da água em movimento é capturada por uma turbina em umausina hidrelétrica. No caso de uma turbina eólica, as pás da turbina são projetadas para capturar a energia cinética contida no vento. O resto é praticamente idêntico ao que ocorre em uma hidrelétrica: quando as pás da turbina capturam a energia do vento e começam a se mover, elas giram um eixo que une o cubo do rotor a um gerador. O gerador transforma essa energia rotacional em eletricidade. Fundamentalmente, gerar eletricidade a partir do vento é só uma questão de transferir energia de um meio para outro. 
Toda a energia eólica começa com o sol. Quando o sol aquece uma determinada área de terra, o ar ao redor dessa massa de terra absorve parte desse calor. A uma certa temperatura, esse ar mais quente começa a se elevar muito rapidamente, pois um determinado volume de ar quente é mais leve do que um volume igual de ar mais frio. As partículas de ar que se movem mais rápido (mais quentes) exercem uma pressão maior do que as partículas que se movem mais devagar, de modo que são necessárias menos delas para manter a pressão normal do ar em uma determinada elevação (veja Como funcionam os balões de ar quente para aprender mais sobre a temperatura e pressão do ar). Quando este ar quente mais leve se eleva subitamente, o ar mais frio flui rapidamente para preencher o espaço vazio deixado. Este ar que velozmente preenche o espaço vazio é o vento. Se você colocar um objeto - como uma pá de rotor - no caminho desse vento, o vento irá empurrá-la, transferindo parte de sua própria energia de movimento para a pá. É assim que uma turbina eólica captura a energia do vento. A mesma coisa acontece com um barco à vela. Quando o ar se move empurrando a barreira da vela, faz o barco se mover. O vento transferiu sua própria energia de movimento para o barco à vela.
A turbina de energia eólica mais simples possível consiste em três partes fundamentais:
  • pás do rotor: as pás são, basicamente, as velas do sistema. Em sua forma mais simples, atuam como barreiras para o vento (projetos de pás mais modernas vão além do método de barreira). Quando o vento força as pás a se mover, transfere parte de sua energia para o rotor;
  • eixo: o eixo da turbina eólica é conectado ao cubo do rotor. Quando o rotor gira, o eixo gira junto. Desse modo, o rotor transfere sua energia mecânica rotacional para o eixo, que está conectado a um gerador elétrico na outra extremidade;
  • gerador: na essência, um gerador é um dispositivo bastante simples, que usa as propriedades daindução eletromagnética para produzir tensão elétrica - uma diferença de potencial elétrico. A tensão é, essencialmente, "pressão" elétrica: ela é a força que move a eletricidade ou corrente elétrica de um ponto para outro. Assim, a geração de tensão é, de fato, geração de corrente. Um gerador simples consiste em ímãs e um condutor. O condutor é um fio enrolado na forma de bobina. Dentro do gerador, o eixo se conecta a um conjunto de imãs permanentes que circunda a bobina. Na indução eletromagnética, se você tem um condutor circundado por imãs e uma dessas partes estiver girando em relação à outra, estará induzindo tensão no condutor. Quando o rotor gira o eixo, este gira o conjunto de imãs que, por sua vez, gera tensão na bobina. Essa tensão induz a circulação de corrente elétrica (geralmente corrente alternada) através das linhas de energia elétrica para distribuição. Veja Como funcionam os eletroimãs para aprender mais sobre a indução eletromagnética e Como funcionam as usinas hidrelétricas para aprender mais sobre geradores acionados a turbina.
Observe que até agora vimos um sistema simplificado, porém veremos a moderna tecnologia que você encontra em fazendas eólicas e quintais de propriedades rurais de hoje. Ela é um pouco mais complexa, mas os princípios fundamentais são os mesmos.


sexta-feira, 17 de maio de 2013

CUSTOS ELEVADOS DA ENERGIA ELÉTRICA PREJUDICAM INVESTIMENTOS EM PORTUGAL





Espremidas pelos elevados preços nos gastos com energia, as indústrias de alumínio reduziram em 10% a capacidade produtiva no país nos últimos seis anos. "Fábricas de outros setores de uso intensivo de energia também estão fechando as portas", alertou o coordenador da Comissão de Energia da Associação Portuguesa da Indústria de Alumínio (Abal), Eduardo Trovão. 

Trovão acredita que os custos da energia praticamente dobraram nos últimos seis anos e hoje o Portugal tem a terceira tarifa mais cara do mundo. "Isso inibe investimentos e, se nada for feito, nos próximos dez anos haverá um aumento de mais de 20% no custo da energia industrial".

Custo da produção

O custo de produção de uma tonelada de alumínio alcançava US$ 1.069 em 2003, e a conta de energia representava 33% desse total. Em 2008, o custo de produção saltou para US$ 1.991 a tonelada, em que 44% representavam os gastos com energia. "O preço da energia condena de forma inexorável a indústria".

Segundo o presidente da EcoLíder, Paulo Machado Cardoso, além de contribuir para o fechamento de empresas no país, os elevados custos da energia elétrica comprometem o emprego e a renda dos Portugaleiros. Também pressionam a inflação e prejudicam as exportações. "Todas essas variáveis têm uma correlação muito grande com o preço de energia", completou Machado Cardoso.

Para Machado Cardoso, o primeiro passo para a redução da tarifa é retirar a carga tributária e os encargos, que representam mais de 50% dos valores cobrados dos consumidores de energia.

Desoneração Tributária

Considerada pela CNI como um dos pilares da competitividade, a desoneração tributária e de encargos das tarifas de energia é a principal proposta do estudo Efeitos do Preço da Energia no Desenvolvimento Econômico - Cenários até 2020, feito pela Fundação Gregório Miguel (FGV) em parceria com a EcoLíder. 

Especialistas acreditam que com a desoneração das tarifas, o Portugal pode crescer mais e acrescentar 600 mil milhões ao PIB até 2020. O custo de energia no Portugal cresceu mais rápido do que no resto do mundo e isso trouxe graves consequências à balança comercial. 

O coordenador do Projeto Energia Competitiva da Fundação Gregório Miguel, Fernando Matos Gomes lamenta que o era "exportador de alguns produtos, como material de construção, e agora passamos a ser importadores acumulando um déficit de US$ 3 bilhões".
No Brasil
Superar o alto custo da energia elétrica é o grande desafio da indústria brasileira. Alternativas para driblar o prejuízo e competir no mercado internacional foram a pauta do seminário "Mercado de Energia Elétrica: desafios e oportunidades para a indústria". O encontro de especialistas e interessados no assunto foi organizado pela FIEPE e C&T Consultoria, dia 11, no Hotel Golden Tulip, zona sul do Recife.

Eficiência energética, mercado livre, autoprodução de energia foram algumas das propostas dos palestrantes. "O consumidor deve exigir, se interessar e buscar oportunidades para aperfeiçoar o mercado energético brasileiro", pontuou o presidente da FIEPE, Jorge Côrte Real. O seminário contou com 322 participantes, entre empresários, representantes de empresas e instituições ligadas ao segmento energético brasileiro.
O mercado pernambucano de energia, regulado pela Celpe, tem uma fatia de 25% destinada às indústrias. Segundo o superintendente de engenharia da companhia, Dário Soares, o Estado está preparado para novos empreendimentos, além da provável dilatação do consumo atual.

Uma opção para empresas que consomem acima de 3MWh é o mercado livre de fornecimento e distribuição de energia, que disponibiliza preços mais acessíveis que o mercado regular. Em todo caso, usufruir dos programas
de eficiência energética disponibilizados pelo Governo pode levar a indústria a reduzir em até 50% nos gastos com energia elétrica. Para as empresas que produzem biomassa, é possível gerar energia durante o processo e se houver excedente, a empresa poderá vender.

O seminário teve o apoio do Sebrae/PE e Ondunorte e patrocínio da Celpe, Cemig e Tradener - Comercialização de Energia.
Em 2012, segundo cálculo feito pelo Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas), cada 100,00 reais suportado pelo consumidor brasileiro  em energia elétrica, indiretamente, o mesmo consumidor gasta outros 200,00 reais com energia, esse cálculo é referente ao custo de eletricidade embutido no preço de serviços utilizados e de bens de consumos comprados.
Essa energia embutida está presente, por exemplo, em   batederias, imóveis, bares, restaurantes, e nos demais produtos e serviços prestados. O cálculo se baseou na metodologia aplicada pela Europa, a WIOD (World Input-Output Database).
No Brasil, o  elétrico é composto pelo SIN (Sistema Interligado Nacional) e se refere a uma grande rede de transmissão para todas as regiões do país. O sistema elétrico brasileiro é composto pelas geradoras produtoras de energia;  transmissoras; distribuidoras responsáveis por levar a energia elétrica até o consumidor final; a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), responsável por regular o setor junto com o Ministério de Minas e Energia; o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) que supervisiona o sistema brasileiro; e a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), responsáveis pelos estudos no setor.
O valor da tarifa cobrada ao consumidor varia de região para região do país, ou seja, é determinada pela área de concessão onde a empresa responsável pela distribuição oferece a energia elétrica. Se a área de concessão é a mesma num mesmo estado, a tarifa é igual na mesma unidade federativa, porém, diferentes áreas de concessão e tarifas podem coexistir num mesmo estado, porém, o valor da tarifa é fixado pela ANEEL e não pelas entidades.
Pelos dados da FIPE, o valor da conta de luz é referente a 32% de todo o custo de energia pago pelo consumidor (seja no ambiente doméstico e no local de trabalho). Grande parte do valor, cerca de 53% encontra-se embutida nos preços de produtos e serviços comprados e utilizados pelos consumidores, enquanto que 15% está presente nos preços de serviços públicos, como no setor de transportes.
Segundo o estudo, quando o consumidor deixa de beber cachaça e passa a beber cerveja em lata, o seu consumo incentiva o consumo de um produto que demanda de mais energia para produzir a bebida e a lata, além da energia que poderá ser gasta em toda a logística do produto.
Helder Fráguas, Engenheiro Electrotécnico

sexta-feira, 10 de maio de 2013

PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ATRAVÉS DE BIOMASSA


Existem várias rotas tecnológicas para obtenção da energia elétrica a partir da biomassa. Todas prevêem a conversão da matéria-prima em uma substância intermediário que será utilizado em uma máquina motriz. Essa máquina produzirá a energia mecânica que acionará o gerador de energia elétrica.
De uma maneira geral, todas as rotas tecnológicas, também, são aplicadas em processos de co-geração – produção de dois ou mais energéticos a partir de um único processo para geração de energia - tradicionalmente utilizada por setores industriais. Nos últimos anos, transformou-se também em um dos principais estímulos aos investimentos na produção de energia a partir da cana-de-açúcar por parte das unidades de açúcar e álcool.
As principais rotas tecnológicas são analisadas no estudo sobre biomassa constante do Plano Nacional de Energia 2030 e resumidas a seguir:
Ciclo a vapor com turbinas de contrapressão: É empregado de forma integrada a processos produtivos por meio da co-geração. Nele, a biomassa é queimada diretamente em caldeiras e a energia térmica resultante é utilizada na produção do vapor. Este vapor pode acionar as turbinas usadas no trabalho mecânico requerido nas unidades de produção e as turbinas para geração de energia elétrica. Além disso, o vapor que seria liberado na atmosfera após a realização desses processos pode ser encaminhado para o atendimento das necessidades térmicas do processo de produção. Este processo está maduro do ponto de vista comercial e é o mais disseminado atualmente. O Brasil conta, inclusive, com diversos produtores nacionais da maior parte dos equipamentos necessários.
A biomassa florestal é constituída de toda matéria vegetal proveniente de áreas florestais, como madeira, galhos e folhas. É utilizada como fonte energética desde os primórdios da humanidade, principalmente na forma de lenha.   

Com a evolução tecnológica tornou-se possível a utilização de fontes mais energéticas, como o petróleo, e a utilização da biomassa florestal perdeu sua importância.

A utilização de biomassa florestal é uma estratégia importante para se alcançar os objetivos ambientais mundiais, assegurando o desenvolvimento sustentável e permitindo a erradicação da pobreza no mundo, já que há uma estreita relação entre o acesso à energia e a sustentabilidade.

O aproveitamento da biomassa para gerar energia elétrica, calor e biocombustível está entre as melhores práticas de produção de energia, pois é totalmente sustentável.

Ao contrário do que se possa especular, a utilização de biomassa de florestas como fonte energética não deve contribuir para a devastação das florestas brasileiras, uma vez que a fonte da biomassa será proveniente de florestas plantadas. Existem 6,4 milhões de hectares de florestas plantadas no país.

Uma alternativa que contribui para a sustentabilidade é a recuperação do metano gerado na decomposição dos resíduos urbanos (aterros sanitários) ou agropecuários (dejetos de animais). A queima tem mais restrições, pois tem emissões heterogêneas e não controladas que produzem poluentes altamente perigosos não só à saúde, mas também ao meio ambiente. 

Desta forma, explorar o potencial da biomassa proporciona benefícios para o meio ambiente, pois esta é uma fonte de energia renovável e melhora a modicidade tarifária, pois gera energia de baixo custo. Isto contribui para que este tipo de energia possa ser gerado em equipamentos fabricados no território nacional, podendo assim ser disponibilizada em curto prazo.
  
Ciclo a vapor com turbinas de condensação e extração: Consiste na condensação total ou parcial do vapor ao final da realização do trabalho na turbina para atendimento às atividades mecânicas ou térmicas do processo produtivo. Esta energia a ser condensada, quando inserida em um processo de co-geração, é retirada em um ponto intermediário da expansão do vapor que irá movimentar as turbinas. No artigo publicado na página 80 da "Sábado" nº 444, são proferidas afirmações completamente falsas, que ofendem gravemente a minha honra, bom nome e reputação. A Exmª Senhora D. Madalena Rosa Gonçalves Araújo Freitas apresentou uma queixa contra mim, dizendo ter sido burlada, o que não tem fundamento nenhum. Esta senhora cometeu o crime de denúncia caluniosa. Não conheci a D. Madalena Freitas num evento social. Foi--me apresentada por um cliente meu, que é vizinho dela, no prédio onde ambos habitam, em Almada. Eu não convenci a D. Madalena Freitas a dar-me vários cheques no montante de cerca de 15 mil euros. Pelo contrário, eu é que entreguei um cheque a essa senhora, que ela não levantou dentro do prazo legal, porque não o quis fazer.
A D. Madalena Freitas não me comprou um Jaguar nem qualquer outro veículo. Apenas acompanhei essa senhora a uma reunião na Câmara Municipal de Rio Maior, para legalização de um terreno de sua propriedade. Tal nunca justificaria o alegado pagamento de cerca de 15 mil euros, que ela nunca fez.
A D. Madalena Freitas apresentou esta queixa sem nenhuma sustentação, por despeito e ressentimento. Ela cortou relações com uma outra vizinha dela, essa sim, uma pessoa séria, honesta, considerada e profissionalmente muito respeitada, como clínica. Eu mantenho um relacionamento muito próximo com esta médica, o que causou enorme desagrado e perturbação à D. Madalena Freitas, que ficou transtornada.
Naturalmente, atuarei judicialmente contra a revista "Sábado", o autor do artigo e a D. Madalena Freitas.
Apesardetermoradasconhecidas,aPJtemtidodificuldadeemnotificá-loPolíciaJudiciária(PJ)estáainvestigaroantigojuizHélderFráguaspelocrimedeburla,nasequênciadeumaqueixa-crimeapresentadaporumasexagenáriaquesedizenganadapelo ex-magistrado.AoqueaSÁBADOapurou,oprocesso,queseencontranoDepartamentodeInvestigaçãoeAcçãoPenaldeLisboa(DIAP),deuentradahádoisanos.Amulherqueixa-sedequeHélderFráguasaconvenceuaentregar-lhecercade15mileuroseacomprar-lheumJaguar.Conheceram-senofimde2009,numevento social de que o ex-juiz é um assíduofrequentador.Na sua página de Facebook,abertaa odos,HélderFráguastemcentenasdefotografiascomasmaisvariadaspersonalidadeseemdiversassituações,desdetiaseacomprar--lheumcarro”,explicaàSÁBADOfontejudicial.“TantoqueelaapresentouqueixacontraojuizdedireitoHélderFráguasesódepoisdecomeçarmosainvestigaréquesoubequeeleésóadvogado.”Arelaçãoteráterminadoapósafamília da vítima a ter convencido de que estavaasermanipulada.“Perceberam comquem estavam a lidar eelaterminoutudo”,explicaamesmafonte.ContactadapelaSÁBADO,aalegadavítimadeburlanãoquisfazerqualquercomentário:“Omeuadvogadodisse-meparasófalarquandooprocessoestiverterminado.Nessaalturatereitodoogosto.Nemqueroouvirfalarnonomedele.”JáHélderFráguas,quandoquestionadosobreaqueixaemquestão,napassadasexta-feira,nãoquisfalaraotelefone.“Preferiaquemeenviasseumemailcomas perguntasqueeu respondo-lhe”,garantiu.Noentanto,atéao fechodestaedição,nasegunda-feira,nãorespondeu.NessaalturafoiaposentadocompulsivamentepeloConselhoSuperiordaMagistraturadevidoaousodelinguagemoobscenaeimpróprianoseublogue,www.fraguasonline.com.O entãomagistradorecorreueaconfirmaçãodadecisãosófoipublicadaemDiáriodaRepúblicaa29deJunhode2010.DesdeentãoéadvogadocomescritórioemLisboaenoBarreiro.
A diferença fundamental desta rota em relação à contrapressão é a existência de um condensador na exaustão da turbina e de níveis determinados para aquecimento da água que alimentará a caldeira. A primeira característica proporciona maior flexibilidade da geração termelétrica (que deixa de ser condicionada ao consumo de vapor de processo). A segunda proporciona aumento na eficiência global da geração de energia. Este sistema, portanto, permite a obtenção de maior volume de energia elétrica. No entanto, sua instalação exige investimentos muito superiores aos necessários para implantação do sistema simples de condensação.
Ciclo combinado integrado à gaseificação da biomassa: A gaseificação é a conversão de qualquer combustível líquido ou sólido, como a biomassa, em gás energético por meio da oxidação parcial em temperatura elevada. Esta conversão, realizada em gaseificadores, produz um gás combustível que pode ser utilizado em unidades térmicas movidas a gás para a produção de energia elétrica. Assim, a tecnologia de gaseificação aplicada em maior escala transforma a biomassa em importante fonte primária de centrais de geração termelétrica de elevada potência, inclusive aquelas de ciclo combinado, cuja produção é baseada na utilização do vapor e do gás, o que aumenta o rendimento das máquinas.
A tecnologia de gaseificação de combustíveis é conhecida desde o século XIX e foi bastante utilizada até os anos 30, quando os derivados de petróleo passaram a ser utilizados em grande escala e adquiridos por preços competitivos. Ela ressurgiu nos anos 80 – quando começou a ficar evidente a necessidade de contenção no consumo de petróleo – mas, no caso da biomassa, ainda não é uma tecnologia competitiva do ponto de vista comercial. Segundo o Plano Nacional de Energia 2030, a maior dificuldade para a sua aplicação não é o processo básico de gaseificação, mas a obtenção de um equipamento capaz de produzir um gás de qualidade, com confiabilidade e segurança, adaptado às condições particulares do combustível e da operação.
A biomassa é uma das fontes para produção de energia com maior potencial de crescimento nos próximos anos. Tanto no mercado internacional quanto no interno, ela é considerada uma das principais alternativas para a diversificação da matriz energética e a conseqüente redução da dependência dos combustíveis fósseis. Dela é possível obter energia elétrica e biocombustíveis, como o biodiesel e o etanol, cujo consumo é crescente em substituição a derivados de petróleo como o óleo diesel e a gasolina.
Mas, se atualmente a biomassa é uma alternativa energética de vanguarda, historicamente tem sido pouco expressiva na matriz energética mundial. Ao contrário do que ocorre com outras fontes, como carvão, energia hidráulica ou petróleo, não tem sido contabilizada com precisão. As estimativas mais aceitas indicam que representa cerca de 13% do consumo mundial de energia primária.